Condomínios adotam comércios e serviços

Já pensou como seria não precisar sair do prédio para lavar o carro, cuidar da unha ou dos cabelos, comprar frutas e verduras frescas e até frequentar aulas de inglês? Esta é a realidade dos moradores de alguns condomínios de São Paulo, que disponibilizam opções de comércio e serviços de forma exclusiva.

Uma reportagem do Estadão mostra como exemplo bem-sucedido um condomínio no Tatuapé que oferece feira livre, aulas de ioga e uma escola de idiomas. Além das torres residenciais, o conjunto possui uma torre comercial e um mall com 18 lojas, o que faz com que três mil pessoas circulem no local por dia. Tudo é restrito aos moradores, e não há concorrência com os produtos ou serviços ofertados no shopping, o que ajuda a fortalecer os vínculos entre a vizinhança. De acordo com o síndico profissional Marcelo Pan Y Agua, é possível arrecadar entre 1,5% e 2% com a cessão do espaço para as aulas.

Ele afirma que antes de instalar os negócios fez uma pesquisa para identificar os interesses dos moradores. Embora a aceitação seja grande – um indicativo de que vale a pena ter comércio no local –, há reclamações de alguns condôminos sobre o valor cobrado pela escola de inglês, por exemplo, mesmo que eles não representem 1% do total.

Existem serviços e comércio também nos condomínios administrados por Adriano da Silva, incluindo um caminhão de carnes, lavanderia e local para lavagem e polimento de veículos, os quais estavam previstos em convenção. Ele conta que os donos dos carros pagam um percentual pelo consumo de água e energia e pelo uso do espaço, e a lavanderia oferece desconto aos condôminos. Além disso, quando os estofados das áreas comuns precisam de limpeza, a empresa faz o serviço a custo zero ou com desconto.

Gisele Fernandes, gerente geral da Oma Condomínios, afirma que sempre que as áreas comuns forem utilizadas de forma diferente daquela estabelecida na convenção, o síndico deve convocar assembleia geral extraordinária e submeter a aprovação do espaço aos condôminos. Nesta reunião precisam ser definidos todos os detalhes da utilização, como dias e horários de funcionamento e proibição de acesso de pessoas estranhas ao condomínio, tudo com o objetivo de garantir a segurança.

Segundo Renato Tichauer, presidente da Associação dos Síndicos de Condomínios Comerciais e Residenciais do Estado de São Paulo (Assosíndicos), caso seja preciso mudar a destinação de uso de área, a aprovação deve ser unânime. Gisele, porém, argumenta que, por se tratar de um benefício aos condôminos e por não promover alteração permanente na utilização de área comum, o quórum tende a ser flexibilizado, uma vez que algumas decisões dos tribunais minimizam o número de presentes ao observar os pontos positivos alcançados com a alteração proposta. Tichauer recomenda ainda que o síndico fique atento à higiene dos produtos e à legalidade dos comerciantes e opte somente pelos negócios que possuam seguro.

O comércio é algo que está em constante desenvolvimento e, com o aumento da crise, as pessoas têm desenvolvido formas diferentes e eficazes para ganhar o seu sustento. Dependendo das circunstâncias de seu condomínio, deixar que os moradores desenvolvam seus negócios dentro do condomínio pode ser uma ótima alternativa. Nesse respeito o CONDOMOB tem uma ótima alternativa para seu condomínio: a função Mercado Interno, que possibilita os condôminos anunciarem entre si produtos e serviços usando o aplicativo. Exemplos: venda de carros, aluguel de casas, serviços de uber, babá, prestação de serviços, entre outros. Essa função tem como objetivo estimular o mercado no condomínio.

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FONTE: http://economia.estadao.com.br/blogs/radar-imobiliario/condominios-adotam-comercios-e-servicos/

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